Apenas uma vez.
" O sol se põe no mesmo mar de sempre. O dia transforma-se em noite. Espero pelo escuro, mas ele não vem. Luzes se acendem na cidade e eu não posso ver o céu. Os dias não são mais claros e as noite não são mais escuras, estou perdida, não posso me guiar, não sei para onde ir.
Apenas uma vez lembre-se de como tudo já foi diferente.
Apenas uma vez ouça o que vou lhe dizer.
Haja o que houver não se esqueça,
De quando víamos as estrelas.
Nuvens pretas pairam sobre o céu, já amanheceu, mas ainda está escuro. As nuvens aumentam, tenho que me afastar, procuro uma toca...Onda de água tóxica. Nem mesmo a areia é mais segura. Quero fugir, me esconder. Não sou morcego, não vivo a noite. Sou diurna e não noturna, não vão me mudar.
Apenas uma vez pense em como podia ser diferente.
Apenas uma vez ouça o que vou lhe dizer,
Haja o que houver não se esqueça,
de quando víamos as estrelas.
A noite vem e já tenho abrigo, meus sonhos me escondem a verdade, e posso dormir tranquila.
Então pense no que poderá ser.
E faça com que seja.
Apenas uma vez lembre-se.
De quando víamos as estrelas
Autora:Júlia Forli
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